Dizem que todo tempo passado foi melhor. Não deixa de ser verdade, mas o é pela sua condição de não ser hoje.
Que deixa saudades...ah, isso sim...e muitas na verdade.
O cinema e todas suas definições e tecnologias podem ser resumidas em uma só expressão: a Arte cinematográfica.
Com ênfase na palavra Arte.
Desde 1895 com o primeira fita – ou película - vinda ao público, essa Arte
se fez perpetua e espalhou-se como
se ventos fossem.
Um deles pode terminar, mas há e haverá outros que existem e existirão, sempre em todo lugar.
Essa Arte atinge a todos nós, indivíduos da espécie, sem distinção.
E assim como se tem modificado a sua tecnologia, a de produção digo, porque do sentir humano, não pode, também o fez com a maneira de participação dos seus atores, diretores e produtores, e nós, o público.
Esta primeira apresentação de Marília Feijó nos translada, ao menos a mim, a um navio ancorado num mar calmo, aquele das lembranças, sem as surpresas do presente, e desde ele, que nem luz de um farol, vem uma rica sequência de conhecimentos, nesta página prometidos.
E o navio? Não está parado, não. Só está fazendo uma pausa. Produtiva, por sinal.
E assim como as lanterninhas das primeiras épocas, do primeiro beijo no escurinho do cinema numa matiné de um domingo qualquer,