1_Luz_Lamparina - Pausas e vírgulas
Pausas e vírgulas
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Pausas e vírgulas
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LITERATURA > 5_Séries > 5.2_Ano_2022 > 5.2a_Série_3ª_Homo_Sapiens > 9_Setembro_22
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Autores > 3ª Série
Fábulas Antigas de China - Dalzio
11/09/2022
Homo Sapiens - sapiens...mas, às vezes, não tão sapiens...
* * * * * *
A Luz de uma Lamparina
O seguinte texto é fundamentado numa f
ábula chinesa.
O site
Pausas e Vírgulas
, nas palavras do
Dalzio
, a transforma
num convite a uma meditação individual.
* * * * * *
Uma jovem, muito pobre, não tinha condições de comprar o óleo para seu candil.
Passava horas no seu quarto sem janela, as quais eram muito tristes e solitárias.
A escuridão reinante a condenavam a ficar ociosa ou a sair à rua a esmo.
Como o quarto do lado era habitado por outras quatro jovens, suas conhecidas,
começou a freqüentá-lo e realizar certas tarefas domésticas e cotidianas,
tais como, limpar o chão e arrumar os móveis entre outras.
Finalizando essas atividades dedicava-se aos seus próprios labores,
já que ali tinha a luz das lâmpadas das companheiras ocasionais.
Quando estas notaram a presença continua da jovem,
e perceberam que estava ali para usar a sua luz, a expulsaram.
A jovem, ao ir embora, as olhou e falou:
- " Não entendo suas atitudes.
A luz de vocês ilumina todo o quarto e tudo o que nele se encontra.
Minha presença não as prejudica, pelo contrário ela é muito útil para vocês.
A luz que me negam não fica menos eficiente e não é minha ausência que aumentará sua luminosidade.
Daí que lhes pergunto: porque me expulsais?"
O final da fábula não vou contar. Permanece a dúvida, fica para cada um botar seu final.
Pessoalmente analiso várias possibilidades:
1 - a jovem é expulsa;
2 - a jovem é autorizada a permanecer;
3 - a jovem é autorizada a permanecer, mas tem que oferecer ainda mais serviços em troca;
4 - a jovem é autorizada a permanecer, mas em horários fixos;
5 - não há consenso entre as quatro donas das lâmpadas;
6 - a jovem é autorizada, mas não aceita as condições e vai a um outro lugar à procura da luz que precisa.
Confesso que a confusão me lembra a nuances da nossa vida cotidiana.
As alternativas citadas terão, quando escolhida uma delas,
um raciocínio lógico e valores morais que a sustentam.
Seja qual for a nossa escolha, a defenderemos com um arsenal de bons argumentos,
pois revela o que somos e pensamos de nós e da vida.
Todos teremos razão, e como a letra de um tango famoso,
"o mundo segue andando".
A luz a negamos ou nos é negada.
Sempre com excelentes razões porque "o mundo é assim".
Isso me soa bem estranho, pois o mundo dos homens
(como espécie homo e não como gênero) é como os homens o fazemos.
O que me faz pensar no interesse pessoal que tenho no assunto,
já que cada um dos atos que cada decisão minha provoca,
melhora ou atrapalha a vida dos que de alguma forma, tenho influência.
Confesso, não sei muito bem qual a alternativa que escolheria.
Imensa responsabilidade individual, já que fazer o bem é difícil,
então o melhor é começar por tentar não fazer dano
.
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Tema mu
sical
Piano Triste
Música e imagem são do site
pixabay
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Texto da Fábula Original
> A Luz Emprestada <
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> Dalzio <
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Pausas e vírgulas
Contato
pausasevirgulas@gmail.com
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